Com um pouco de açucar

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'Seja o que você pareceria ser'. Ou se você preferir isso dito de uma maneira mais simples: 'Nunca se imagine como não sendo outra coisa do que aquilo que poderia parecer aos outros que aquilo que você foi ou poderia ter sido não fosse outra coisa do que o que você poderia ter sido parecia a eles ser outra coisa'. (Alice in wonderland)

sexta-feira, outubro 31

Tá na chuva pra se molhar?

essa fotografia e fiquei pensando na dualidade dela, aparentemente uma pessoa ingênua com atitudes nada ingênuas, é que muitas vezes passamos a idéia errada sobre nós mesmos, vc já parou pra pensar nisso!?
me pego as vezes ouvindo das pessoas: nossa vc é muito paciente, nossa vc é tão meiga e doce....JURA?
eu num acho! heheheheheheh
acho que as vezes as leituras são erradas, pessoas nos lêem errado o tempo todo e nós por outro lado as vezes tb num traduzimos tudo pra elas...
muitas vezes por convenção, educação, criação, medo...tentamos passar uma imagem daquilo que gostariamos de ser e talvez valha a tentativa pois a vontade de ser nos faça um pouquinho daquele jeito, mas o auto-conhecimento e a descoberta de quem realmente somos só se dá traves da convivência, dos esbarrões que damos nos outros e muitas vezes machucam e ferem ou são esbarrões quase carinhosos ai vai depender do personagem do outro.
è uma pantomima na verdade, viver é representar !
eu particularmente acho que num é nem proposital, é só a regra da boa educação.
mas que as vezes dá vontade de mostrar o dedo pra tudo isso dá !
e tem essa música da pitty que fala disso:



Máscara (Pitty)


Diga!
Quem você é?
Me diga!
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida...

Tira!
A Máscara
Que cobre o seu rosto
Se mostre
E eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro
Jeito de ser...

Ninguém merece
Ser só mais um bonitinho
Nem transparecer
Consciente, inconseqüente
Se preocupar em ser
Adulto ou criança
O importante é ser você...

Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja bizarro
Bizarro! Bizarro!
Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja...

Tira!
A Máscara
Que cobre o seu rosto
Se mostre
E eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro
Jeito de ser...

Ninguém merece
Ser só mais um bonitinho
Nem transparecer
Consciente, inconseqüente
Sem se preocupar em ser
Adulto ou criança
O importante é ser você...

Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja bizarro
Bizarro! Bizarro!
Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja...

Meu cabelo não é igual
A sua roupa não é igual
Ao meu tamanho, não é igual
Ao seu caráter, não é igual
Não é igual, não é igual
Não é igual...

I had enough of it
But l don't care
I had enough of it
But l don't care
I had enough of it
But l don't care
I had enough of it
But l don't care...

Diga!
Quem você é?
Me diga!
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida...

E o importante é ser você
Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja bizarro
Bizarro! Bizarro!...

Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja bizarro
Bizarro! Bizarro!
Mesmo que seja estranho
Seja você!
Mesmo que seja bizarro
Bizarro! Bizarro!
Mesmo que seja estranho
Seja você!

2 comentários:

Dr. Andre Bressan disse...

Madrecita,

Vc está certa... há muito ruido entre dois comunicantes... Há intensões demais entre dois intensionantes.

Há máscaras demais entre dois mascarados... Talvez seja por educação (o que já por princípio é uma boa coisa). O triste é quando este cuidado com imagem atropela o indivíduo. Quando se atropela o outro por aceitação, isso é um crime cometido contra si próprio. Quando se atropela para o bem do outro, sabendo até onde aguenta, isso é virtude. Muitas vezes temos que nos segurar para uma recuperação. Como se diz, não se deve mentir, mas nem sempre a verdade inteira é a melhor palavra. Isso vale para diagnósticos difíceis, para pessoas em situação de extrema dor, para alguém em situações limites ou exaustas pela opressão. Mas por aceitação ou por menos valia, aí, se deve abrir aquele guarda-chuva com a figura para dentro e olhar pra ela até cansar.

Já convivi com gente que liga o "F...-se" pra tudo e para todos, em nome de uma autonomia obrigatória e digo que é uma sensação ruim, desagradável. Não há suavidade, só espinhos.

Se for para o bem do outro (e não pra encher a bola de um egoísta qualquer), que seja para o bem, mas com cuidado para não ferir sua própria alma. Aí, não seria uma máscara, mas um presente.

besos, El Patron.

Dr. Andre Bressan disse...

Só pra complementar, às vezes pessoas "pacientes, frágeis e doces" também precisam ligar o "F...-se" de vez em quando (acho que foi você mesma quem me ensinou), para preservar um mínimo de "espaço vital" (este eu aprendi com você certamente). E isso é verdade. Até mesmo porque a "delicada beleza" (-cali- e -docious-), às vezes vêm com alguns espinhos no talo.

Adoro seus blogs.

Besos, flor.
Andre.