Com um pouco de açucar

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'Seja o que você pareceria ser'. Ou se você preferir isso dito de uma maneira mais simples: 'Nunca se imagine como não sendo outra coisa do que aquilo que poderia parecer aos outros que aquilo que você foi ou poderia ter sido não fosse outra coisa do que o que você poderia ter sido parecia a eles ser outra coisa'. (Alice in wonderland)

sexta-feira, maio 1

Saudades sem volta!



A pior saudade é aquela sem volta! quando vc sente falta de algo ou alguem, mas não pode tê-lo de volta ou pior não quer...ou até quer, mas não é a melhor opção, seja isso um amor, uma cidade, um remédio!
Sentir falta do lugar que nos criamos e aprendemos a amar pelo simples fato de ser nosso é natural e eterno, assim como Tom cantou o Rio, Vitor Hugo se debulhou sobre Paris em pura saudade e eu como boa carioca assim como um bom parisiense não esqueço a minha amada capital! O Rio de Janeiro continua sendo!

"Enquanto vivemos na nossa terra, parece-nos que aquelas ruas nos são indiferentes, que aquelas janelas, telhados e portas nada significam, que aquelas paredes são completamente estranhas, que aquelas árvores nasceram ontem, que aquelas casas, onde nunca entramos, são inúteis, que as ruas por onde andamos não passam de simples pedras. Mais tarde, quando estamos longe, é que percebemos como nos são queridas aquelas ruas, como nos fazem falta aqueles telhados, aquelas janelas e portas, como nos são indispensáveis aquelas paredes, como gostamos daquelas árvores, como aquelas casas, onde nunca entramos, faziam parte de nossa vida, e que deixamos entranhas, sangue e coração nas pedras daquelas ruas. Todos esses lugares, que não vemos mais, que talvez nunca mais tornaremos a ver, e cuja imagem guardamos em nossa mente, tomam um encanto nostálgico, voltam com a melancolia e uma aparição, tornam-nos visível a terra santa, e são, podemos dizer, a própria alma da França; então, gostamos de relembrá-las tais como as conhecemos, do mesmo modo, obstinadamente, sem querer mudar coisa alguma, porque a imagem da pátria é como o retrato de uma mãe" (Victor Hugo, Os Miseráveis, p. 405).

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